Moradores do distrito de Palma reclamam do impacto da praça de pedágio de Santa Maria

Thays Ceretta

Moradores do distrito de Palma reclamam do impacto da praça de pedágio de Santa Maria

Motoristas e moradores da região estão preocupados com o impacto no bolso no final do mês. Se para os motoristas que vão pegar a estrada e passar uma vez pela região a novidade já está pesando no bolso, imagine para quem tem que passar pelo local todos os dias. Mas esse não é o único problema que muitos moradores e trabalhadores do distrito de Palma, por exemplo, estão enfrentando. Na Escola Municipal Major Tancredo Penna de Moraes, que fica às margens da rodovia, toda a comunidade precisa driblar também o barulho dos carros e das máquinas que começaram a dar dor de cabeça antes mesmo do início da cobrança da praça de pedágio.

– Esse barulho já era constante, mas, agora, está mais acentuado. Certas atividades não conseguimos fazer porque muitas máquinas pesadas ficam aqui na frente, há muita buzina e o arranca e para dos veículos – comenta Eva Bastos, presidente da Associação de Pais e Mestres da escola.

Além do impacto em relação ao barulho e problemas de aprendizagem dos alunos da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, a maioria dos 22 professores e funcionários não mora na localidade, e o impacto financeiro também é uma preocupação, mesmo recebendo gratificação de difícil acesso.

– Já tentamos a isenção do pedágio diretamente com a empresa e estamos em negociação para ver se conseguimos um valor a mais para cobrir esses gastos – explica a diretora, Deina Farenzena.Em relação ao aumento na gratificação do difícil acesso para os professores da escola, o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) disse que orientou a equipe escolar a oficializar o pedido de revisão do percentual. Esse requisito deve ser enviado à Secretaria Municipal de Educação (Smed), que convoca uma comissão para avaliar o pedido.

O pedágio também afeta os moradores do distrito, que reclamam dos impactos econômicos e de uma grande mudança na rotina. Carlos Eduardo Neves de Moraes lembra que, entre os pedidos, estavam a construção da praça de pedágio em outro local e a isenção para os moradores.

– Tem o impacto na produção econômica. Afinal, temos problemas para cruzar com o gado, porque a praça de pedágio está exatamente onde eram as nossas porteiras que usávamos para fazer a travessia da rodovia, além do trânsito de maquinário agrícola – destaca.

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